Considere o texto I para responder à questão 01. Texto I – Cidades podem abrigar mais biodiversidade
do que se pensa Nos últimos séculos, o ser humano se tornou cada
vez mais urbano, e esse processo tem tido um impacto
inegável sobre a natureza: o desenvolvimento de cidades
repletas de concreto, asfalto e indústrias poluentes
causou grandes perdas à biodiversidade, sobretudo no
entorno de grandes congregações populacionais. Mas,
um novo estudo afirma que um número relativamente
alto de espécies continua a sobreviver nas cidades, e
mais ainda podem se desenvolver se houver esforços de
conservação de áreas verdes urbanas. http://envolverde.com.br/noticias/cidades-podem-abrigar-maisbiodiversidade-
que-se-pensa/ fragmento. “mais ainda podem se desenvolver se houver
esforços”. O verbo em destaque está flexionado
no tempo futuro, do modo subjuntivo. É correto
conjugar o verbo entre parênteses nesse mesmo
tempo, na seguinte frase: Considere o texto II para responder às questões
02 e 03.
Texto II - Feitiço Nosso samba Tem feitiço, Tem farofa, Tem vela e tem vintém E tem também Guitarra de rock´n´roll, Batuque de candomblé .................................... Tem mangue bit, berimbau Tem hip-hop, Vigário Geral Tem reggae pop, Fundo de Quintal Capão Redondo, Candeal Tem meu Muquiço, meu Largo do Tanque Tem funk, o feitiço indecente Que solta a gente Caetano Veloso. CD Eu Não Peço Desculpas, de Jorge Mautner e Caetano Veloso. Fragmento. Em “... o feitiço indecente que solta a gente”, a
palavra em negrito é um pronome relativo; idêntica
é a classificação do termo destacado em: Considere o texto III para responder às questões
04 e 05. Texto III - Extraterrestres Há no universo provavelmente 100 quintilhões de
planetas com um mínimo de condições para que haja
vida. Mas nada impede que a vida tenha surgido num
único planeta – aqui! Ela é um fato tão inesperadamente
acidental, frágil e maravilhoso, que não fica descartada
essa hipótese. E por que na Terra? Simplesmente porque
aqui estamos a experimentá-la, malgrado nossa capacidade
de inventar meios – opressões, armas, bombas,
drogas, venenos e recursos jurídicos – que suprimem
a vida, em geral alheia, interrompendo o seu ciclo antes
que seus anos se completem.
Frei Betto. In: Contraversões: civilização ou barbárie na virada
do século. Emir Sader e Frei Betto. São Paulo: Boitempo, 2000.
Pág. 220. Fragmento.
“Simplesmente porque aqui estamos a
experimentá-la, malgrado nossa capacidade de
inventar...”. O termo em negrito pode ser substituído,
sem alteração do significado, por: Considere o texto IV para responder às questões
06 e 07. Texto IV - Detector de mentira por e-mail
Cientistas da Universidade de Cornell, nos
Estados Unidos, anunciaram no fim de fevereiro, início
de março, ser capazes de identificar uma mentira
contada por e-mail. Analisando cinco características
de textos falaciosos, identificaram “pistas” que
mentirosos deixam em textos escritos. Segundo os cientistas, a margem de acerto nos testes
é de cerca de 70%. Os conhecimentos podem ser
condensados em um programa de computador
disponível já a partir do próximo ano. Textos falsos têm, por exemplo, 28% mais palavras
que textos verdadeiros, descobriram os cientistas. Mas
a ocorrência de frases casuais, que possam despertar
ambiguidade, é bem menor nos verdadeiros que nos
mentirosos. Mais detalhadas que as verdades, mentiras
são contadas por meio daquilo que os pesquisadores
chamaram de “expressões de sentido”, como “sentir”,
“ver”, e “tocar” – usadas para criar um cenário que nunca
existiu. In: Revista Língua Portuguesa. Ano II, Número 18, 2007,
página 9. Fragmento.
A preposição existente em “identificar uma mentira
contada por e-mail” relaciona dois termos e estabelece
entre eles determinada relação de sentido.
Essa mesma ideia está presente em: Considere o texto V para responder às questões
08, 09 e 10. Texto V - Cuidar da Mãe Terra e amar todos os seres
O limite mais desastroso do paradigma ocidental
tem a ver com o outro, pois o vê antes como obstáculo
do que oportunidade de encontro. A estratégia foi e é
esta: ou incorporá-lo, ou submetê-lo ou eliminá-lo como
fez com as culturas da África e da América Latina.
Isso se aplica também para com a natureza. A relação
não é de mútua pertença e de inclusão, mas de exploração
e de submetimento. Negando o outro, perde-se
a chance da aliança, do diálogo e do mútuo aprendizado.
Na cultura ocidental triunfou o paradigma da identidade
com exclusão da diferença. Isso gerou arrogância e
muita violência. Leonardo Boff. fragmento
Disponível em: http://leonardoboff.wordpress.com/2014/03/30/
cuidar-da-mae-terra-e-amar-todos-os-seres/
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Last modified: 20 de novembro de 2023